sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Já vou tarde

Quis lhe dar por um momento
Poeiras cintilantes de firmamento
Mas você queria mesmo era a lamparina
Não queria nem passar da esquina

Além das lucenas tem um luzeiro
Dentro do luzeiro, um Dragão
Mas você queria era o candeeiro
Sempre pedia o que lhe cabia na mão

Ah, querido...
Depois dessa Vila tem muito chão
Mas o seu olho está obstruído

Perdão, minha vida...
A esquina é muito perto
Pra quem tem perna comprida...

Ah, covarde!
Não é do Dragão que você tem medo
É da poeira que brilha nos olhos 
Depois que termina a tarde

6 comentários:

  1. Ah... eu quero saber quem comentou isso... ^.^

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  2. Porque eu sou uma pessoa suscetível a elogios. Huahauahuahauah. Brincadeira... curiosidade, ué. ^.^

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  3. pra quê ter a certeza, a segurança, se o que importa é o não-visto,não-dito, o frio na barriga dos abismos

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