quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ensaios sobre a desilução - conto 1

(O texto começa com Wagner e o tema de Tristão e Isolda).


Era ela e ele dans la vie. Aonde quer que ele fosse, ela iria. Qualquer que fosse a vontade dele, seria também a dela. Seriam felizes assim.

Mas quis a vida que tudo fosse diferente...

Mas, antes de tudo, era ele e suas feições responsáveis. Era ela, o frescor de sua juventude e toda pureza de seus sonhos. Ah... eram os planos de Deus, a perfeição da Criação cumprindo o que já havia sido traçado desde a eternidade. Mactub!

A amizade fácil surgiu da oportunidade de estarem juntos. Da amizade, o desejo e cada encontro deles era de parar o mundo. Havia dificuldades, contudo, também havia a teoria de que era assim que os relacionamentos eram edificados.

Quisera eu poder escrever diversos parágrafos sobre esta história. Linhas e linhas de variações. Mas a história deles foi destas que se encontra em cada esquina. Uma história divida em dois tempos e só. Havia o céu e depois houve o inferno – além disso, nada mais.

Quisera eu ter entendido o que de fato ocorreu no abismo que separa estes dois tempos, mas foi assim: um dia ele lhe falou sobre seu engano. Não que o amor lhe tivesse acabado, mas havia o mundo. O mundo era feito de realidade e o tempo para o sonho já era finito

(La traviata Prendi quest'é l'immgine de' aos 3:20 min.)

E esta foi a primeira experiência deles com a desilusão.

2 comentários:

  1. Muito bom. Estás afiadíssima.

    Bjs,

    Alexandra

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  2. querida Bianca, já tive muitas desilusões e aprendi, que viver sem elas não vale a pena.
    bjs

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